um copo seria
o suficiente
para diluir
o gosto da
caligrafia,
fazer chover
no cárcere
deste atraso,
devolver
o inferno
aos abissais.
essa calma
tropeça,
memória
pende feito
grão, móbile
à barlavento.
o corpo resiste
ao ímpeto do sal;
mas não há
oceano que
saiba regar
esta casa.
um copo seria
o suficiente.
um copo,
mais nada.
Camillo José
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