terça-feira, dezembro 15, 2015

Nem sons de alaúde

pois
nunca esperam
para revirar o chão
onde não sabemos
dançar 


peço que
sopres o alento
para o mais longo
desvio,

deixemo-
lo cair por
lá,

minha parte,
enferma,
aceita que sejas
tanto figura secando
num ramo sem nome
como
aquela que não despede
os olhos

e descrês do
relógio, mas

descansando,
como que
sem pulmões e
por isso sem
ofegâncias,

quase me prova
que é uma graça
saber, tão
bem,

mentir

          Jonatas Onofre

Nenhum comentário:

Postar um comentário